quinta-feira, 13 de maio de 2010

percebes?

seria insensato afirmar que não quero, mas cruel dizer-te que te quero numa loucura sôfrega.


mas é que eu não quero querer-te.



é como dizer que não está vento neste esvaziar de dia, mas ver as árvores dançar estaticamente na plena liberdade de movimentos delas.



vá lá alguém perceber estas linhas de pensamento (irracional) desalinhadas e completamente inúteis do ponto de vista filosófico.



não tens de fazer sentido, só tens de te abster de pensar numa linha recta sem fim e sem graça. salta, estremece, cai, faz-te de morto e grita: tudo ao mesmo tempo. e já agora, diz que me queres, mas sem me quereres, se não vou pensar que sou eu que estou tolinha. percebes?





ah! e muda essa cara de parvo que fazes ao ler isto. estas a chatear-me. obrigada.

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