sábado, 10 de outubro de 2009

Rapariga num dia de chuva.



Foi numa rua da cidade que a vi.

Rapariga morena,

gabardine escura,

guarda-chuva na mão.

Chovia.


Passa e sorri.

Aquela figura pequena

emanava a frescura

de uma canção

sem melodia.


E os transeuntes ali,

indifrentes àquela terrena

imagem de deusa tão pura;

mas eu bem vi no seu coração

um sol que ali vivia.