"Peço apenas o teu silêncio, como uma criança pede uma flor ou um velho pedinte um bocado de pão. Um silêncio onde a tua alma se embrulha, friorenta, trémula, à aproximação das invernias. Um silêncio com ressonâncias de antigas primaveras, de outonos descoloridos e da chuva a cair no negrume da noite.
- Vá, motorista de táxi, transporta-me através das ruas da cidade inextricável, vertiginosamente, buzinando, buzinando, abafando o ruído de um outro silêncio!"
Saúl Dias, in "Essência"
Eu não sei falar de amor, Raquel... Sei o que me ensinaste, e basta.
eu sou ninguém, e gosto disso. apesar de ninguém (que sou eu) gostar de ser ninguém (se é que me entendes), ninguém (eu, novamente) gosta de procurar um ou outro alguém (ou, quem sabe, outro ninguém). (viva a internet) posto isto, queria dizer que ninguém descobriu o teu blogue, e só parou quando não havia mais "barulhos". ninguém gostava também de dizer, que isto não é uma mensagem de força, nem de elogios ou críticas à escrita. não tem um sentido ulterior ao principal. sendo o sentido pricipal que ninguem (eu) leu o teu blogue todo. e ninguem (eu) gostou. ninguém vai ficar atrás dos arbustos, à "coca", à espera de mais dos teus "barulhos". mas vai ser segredo. porque, afinal de contas, eu sou ninguém. e ninguém está aqui.
"O Silêncio"
ResponderEliminar"Peço apenas o teu silêncio,
como uma criança pede uma flor
ou um velho pedinte um bocado de pão.
Um silêncio
onde a tua alma se embrulha, friorenta,
trémula, à aproximação das invernias.
Um silêncio com ressonâncias de antigas primaveras,
de outonos descoloridos
e da chuva a cair no negrume da noite.
- Vá, motorista de táxi,
transporta-me
através das ruas da cidade inextricável,
vertiginosamente,
buzinando, buzinando,
abafando o ruído de um outro silêncio!"
Saúl Dias, in "Essência"
Eu não sei falar de amor, Raquel...
Sei o que me ensinaste, e basta.
Sim fui, obrigada (:
ResponderEliminarQuando sai do coração, fica assim (:
Tal como este teu excerto, está bem profundo, e como eu te entendo! (:
Um beijo.
eu sou ninguém, e gosto disso.
ResponderEliminarapesar de ninguém (que sou eu) gostar de ser ninguém (se é que me entendes), ninguém (eu, novamente) gosta de procurar um ou outro alguém (ou, quem sabe, outro ninguém).
(viva a internet)
posto isto, queria dizer que ninguém descobriu o teu blogue, e só parou quando não havia mais "barulhos".
ninguém gostava também de dizer, que isto não é uma mensagem de força, nem de elogios ou críticas à escrita. não tem um sentido ulterior ao principal.
sendo o sentido pricipal que ninguem (eu) leu o teu blogue todo. e ninguem (eu) gostou.
ninguém vai ficar atrás dos arbustos, à "coca", à espera de mais dos teus "barulhos".
mas vai ser segredo.
porque, afinal de contas, eu sou ninguém.
e ninguém está aqui.