domingo, 21 de março de 2010

Revolução.



Lavras tu o campo ó ceifeira
Com essas mãos gretadas;
Larga a foice, deixa a eira
Anda pra rua cantar quadras!


Pregas e lixas tu carpinteiro
Essa madeira tosca e farposa;
Deixa de ser meio inteiro
Anda pra rua gritar prosa!


Tu aí que coses, costureira,
Esse fato de guerra mais a meia
Levanta esse olhar de guerreira,
Anda pra rua já cheia!


Ó meu caro Operário de aço,
Tu aí, em construção
Deixa o martelo e o cansaço
Anda pra rua e levanta a mão!


E tu ó povo trabalhador?
Cada um de cada lida,
Deixai lá esse ardor
Andem pra rua lutar pela vida!


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