e no meio de tal deambulação da Razão, perguntei-me em voz alta: "que estás a fazer?" e sem esperar resposta agarrei em mim e corri p'ra casa. (só não sei porquê)
terça-feira, 1 de junho de 2010
Chuva.
soube bem a chuva seca que molhou o chão ressequido e a pele queimada do sol. encontrou-me no meio de uma qualquer rua já "evacuada" perante a ameaça de nuvens mal humoradas. pensei em salvar-me também, mas p'ra quê? deixei-me ficar ali e quando choveu fechei os olhos, abracei-me e deixei-me molhar e dar de beber a esta pele sedenta. e a terra, saciada, suspirou comigo. deixei-me ceder àquele pequeno grande prazer e deixei que as gotas do pecado beijassem avidamente o meu corpo quase moribundo. ai de mim, a quem Deus já não perdoa. nem a água do céu dá paz a este espírito que arde já num inferno que anda aqui sempre comigo.
e no meio de tal deambulação da Razão, perguntei-me em voz alta: "que estás a fazer?" e sem esperar resposta agarrei em mim e corri p'ra casa. (só não sei porquê)
e no meio de tal deambulação da Razão, perguntei-me em voz alta: "que estás a fazer?" e sem esperar resposta agarrei em mim e corri p'ra casa. (só não sei porquê)
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Quem te é chuva deve-te bastante reconhecimento.
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