O teu querer-me tanto, desmesurado,
deixa-me sem querer voltar sóbria a mim.
É que o amor que me trazes, já usado,
prende-me a alma numa infinita torre de marfim.
Medras caminhos escuros, o mar ousado,
matas bestas, corres mundos sem fim!
E eu nesse castelo em quimera inventado,
espero por quem não queira querer-me, enfim...
Deambulas pelo caminho obscuro do amor, à procura de portas sem destino, na ânsia de descobrires um sentimento reciproco...
ResponderEliminarNão procures mais, o caminho já está trilhado.