Que se quebrem os votos de castidade!
Tragam-me a volúpia toda das palavras
Todas, nesse grande cálice da vaidade.
Dai-me a provar o sabor das mãos tão frias
Neste inverno demasiado, que mas sequestrou.
Deixai-me dar à luz as tão impuras crias.
Quero beber num trago todo o excesso que sou,
Romper as tranças em que o convento me tomou.
Hoje sou toda alma carnal, e às palavras me dou.
"A flecha deixa de pertencer ao arqueiro, quando abandona o arco; e a palavra já não pertence a quem a profere, uma vez que passe pelos lábios."
ResponderEliminarQuando voltas a escrever no blog? Quase um ano volvido, quase um ano de silêncio bloguista!
ResponderEliminarEscreve, dá-nos o teu sentimento, pois nós damos o nosso comentário.
Volta, pois temos saudades tua; volta com o encanto doutrora!
https://www.youtube.com/watch?v=0iBfUX4LH7I
ResponderEliminargostei muito do que li até agora.
vou passar a seguir.
espero que voltes a escrever visto que, pelo que parece, andas meio desligada.
Obrigada pelas palavras.
EliminarAs prioridades neste momento não são a partilha das palavras escritas. Talvez um dia volte a escrever aqui.