"(...)E soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar..."
Deolinda, "Não sei falar de amor"
Eu quero ir ver Deolinda á Maia! E cantar o fado a plenos pulmões, até ficer rouca!
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
A timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
E retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar...
E o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar..."
Deolinda, "Não sei falar de amor"
Eu quero ir ver Deolinda á Maia! E cantar o fado a plenos pulmões, até ficer rouca!
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