terça-feira, 16 de novembro de 2010

(já) É tempo!



É tempo de luta e tempo não há p’ra lutar!
E tempo e luta que não temos, comem eles ao jantar.
Morre o Povo à fome e fome p’ra lutar!
Cautela filhos do homem aí no altar.


Filhos da Terra, tempo é de cantar!
Abril não colhe frutos, há que os plantar.
O tempo urge no seu esperar.
Vem nobre português com coragem de mar!


De peito aberto, galga os lajedos;
De haste em punho, contra torpedos;
Corta o silêncio, destrói vãos enredos;
Anda Povo, marchar sem medos!







Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada hà covas feitas no chão
E em todas florirão rosas de uma nação.
- Zeca Afonso, "A morte saiu à rua"



domingo, 14 de novembro de 2010

Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain.




"-Sans toi les émotions d'aujourd’hui ne serait que la plus mort des émotions d'autre fois!

-Billets s'il vous plaît."














"Le temps sont durs pour les rêveurs."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Questão de tempo.



Ansiei um passado
que o presente não espera
que venha a ser futuro escrito em búzios embruxados.


Esse presente

que pertence ao passado,
 esperando fazer dele futuro (nem ele sabe bem quando),
 é meu agora.
E já passou. 




É tempo de acertar o tempo.







O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto tempo o tempo tem.

sábado, 6 de novembro de 2010

Juliet.



"They may seize
On the white wonder of dear Juliet’s hand
And steal immortal blessing from her lips,
Who, even in pure and vestal modesty,
Still blush, as thinking their own kisses sin."


-William Shakespeare






quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mal maior.




Trazer ao peito muitos corações não sincronizados, faz mal ao Coração.





Sentir demais é um mal maior.