Há sempre boas oportunidades para se fazer uso de um poema favorito. Este é um desses. curto. concreto. sem floreados. directo. especialmente cru e sem temperos...
Sim, sei bem Que nunca serei alguém. Sei de sobra Que nunca terei uma obra. Sei, enfim, Que nunca saberei de mim. Sim, mas agora, Enquanto dura esta hora, Este luar, estes ramos, Esta paz em que estamos, Deixem-me crer O que nunca poderei ser.
http://www.youtube.com/watch?v=0MJ0KdvXHzs
ResponderEliminar"Bitter and hardened heart
Aching waiting for life to start
Meet me in the morning when you wake up
Meet me in the morning then you'll wake up"
Já lá vai um bom tempo...
Hum?
ResponderEliminarNada, nada...
ResponderEliminarDeixa lá.
Há sempre boas oportunidades para se fazer uso de um poema favorito. Este é um desses. curto. concreto. sem floreados. directo. especialmente cru e sem temperos...
ResponderEliminarSim, sei bem
Que nunca serei alguém.
Sei de sobra
Que nunca terei uma obra.
Sei, enfim,
Que nunca saberei de mim.
Sim, mas agora,
Enquanto dura esta hora,
Este luar, estes ramos,
Esta paz em que estamos,
Deixem-me crer
O que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa
André, fico lisonjeada com tais palavras suas e as "emprestadas" do grande mestre Pessoa.
ResponderEliminarÉ essa mesma a vantagem da literatura. Criar emoções. É por isso que lemos e guardamos apenas o que ecoa na nossa memória...
ResponderEliminarE o que identificamos connosco ou com as várias esferas da nossa vida.
ResponderEliminarNem mais!
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